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Mariana, única finalista mulher do “Hell’s Kitchen”, fala sobre o reality
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Finalista Mariana

A grande final do reality show “Hell’s Kitchen – Cozinha Sob Pressão” vai ao ar na noite deste sábado (30), às 21h30, no SBT. Pela primeira vez a atração terá três finalistas, entre eles, uma única mulher. Trata-se da paulistana Mariana Pelozio, de 29 anos. Mariana impressionou o chef durante todo o programa, o que a fez chegar nessa final, onde é apontada como forte candidata ao prêmio de R$ 100 mil em barras de ouro. Na sua trajetória dentro do reality show, Mariana ainda venceu uma difícil notícia: o falecimento de seu avô (Relembre a notícia aqui).  Abaixo, leia entrevista completa com a finalista da terceira temporada do “Hell’s kitchen”.

UOL – Você é a única mulher que resistiu firme e chegou na grande final, podendo ser a primeira mulher a vencer a atração. Como se sente?

Mariana Pelozio: É incrível! Isso me deixa ainda mais forte. Tenho vontade de gritar para todas as mulheres: “Vamos! Vivam o sonho de vocês! Façam acontecer”. Ser mulher é algo muito forte e sinceramente eu me sinto honrada em estar ao lado de homens tão fortes e talentosos como o Bruno e o Rodrigo. Se é para batalhar, que seja ao lado dos melhores, sempre. Eu cheguei no programa pensando que eu aguentaria no máximo uns 6 programas e eu estou na final. Descobri que eu posso superar meus limites dia após dia. O programa me mostra que eu sou mais forte do que eu mesma penso. Mas vou dizer que não é apenas um desafio no programa. E é um reflexo do que nós, mulheres, enfrentamos todos os dias. Tenho um trailer de tapioca que fica num local com mais 12 foodtrucks. Apenas o meu é chefiado por uma mulher. Todos os outros pertencem a homens. Se eu vencer o programa, terei ainda mais força para gritar para a mulherada: FORÇA! VAMOS!

 

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Mariana aposta na força das mulheres para vencer.

UOL – Você passou por um difícil momento dentro da atração, que foi a notícia da morte de seu avô. Como foi superar isso?

Mariana Pelozio: Um dia antes de entrar para o confinamento eu fui visitar meu avô no hospital e quase não o reconheci. Fazia duas semanas que eu o tinha visto e era claro como a saúde dele havia piorado. Eu entrei no quarto. Segurei sua mão e ele sorriu. Eu disse que quando ele voltasse pra casa, nós comeríamos tapioca com café. Ele sorriu mais uma vez e com a voz bem falhada disse: “ô coisa boa!”. Cheguei pertinho dele e me despedi. Disse que a missão dele aqui na terra tinha sido maravilhosa e que ele podia ir em paz. Falei sobre a fé que ele deixou para a minha família. Ele apertou minha mão e disse: “Deus te abençoe”. Eu não tive notícias deles durante alguns dias, então meu coração estava cheio de esperança que ele tivesse melhorado. Apesar de ter me despedido, não estava preparada para receber aquela notícia. Porém a marca do meu avô na minha vida, sem dúvida alguma é a fé. Eu nunca vi meu avô reclamar de nada, nem desanimar.  Foi o exemplo dele, durante a vida toda que me fez não pensar duas vezes e entrar pro serviço naquela noite. Espero realmente que no céu tenha tapioca e café.

 

UOL – Por qual motivo você acredita que mereça ser a grande vencedora do Hell’s Kitchen?

Mariana Pelozio: Olha, é difícil olhar para o Bruno e para o Rodrigo, dois caras incríveis, e falar qualquer coisa. Não posso ousar dizer que mereço algo a mais do que eles que lutaram tanto quanto eu para estar aqui. De qualquer forma, acredito em mim e na minha força. Acredito na minha garra. Cozinhar é mais do que a profissão que eu escolhi. Cozinhar é o que me faz acordar todos os dias e ter alegria de trabalhar. Amar minha profissão é o que me fez caminhar até a final do programa. E eu vou continuar nessa garra no programa amando o que eu faço!

 

Mariana

Mariana do Hell’s Kitchen

UOL – Qual foi o seu melhor momento dentro do programa até aqui, antes da grande final?

Mariana Pelozio: Acho que os melhores momentos pra mim, foi superar os piores momentos. Entende? O programa em que eu errei o atum, parecia que nada daria certo. Mas o chef ainda encontrou brilho nos meus olhos. No mesmo dia em que eu não consegui empanar os camarões, eu soltei os cordeiros e dei a volta por cima. Os melhores momentos pra mim no programa, foram os de superação! Eu sempre digo, uma vitória não te define, mas uma derrota também não. Essas experiências somam e acrescentam em nossas vidas. E claro, o dia em que minha mãe veio cozinhar comigo. Foi maravilhoso. Minha mãe é uma figura incrível.

 

UOL – O que acha do chef Carlos Bertolazzi? Concordou com as avaliações dele?

Mariana Pelozio: O chef nos avalia o tempo todo. E não apenas as nossas habilidades naquele momento, mas o que nós podemos oferecer ao programa. Se podemos crescer, se teremos capacidade para evoluir em tão pouco tempo de programa, acho complicado e de uma responsabilidade imensa. Também acho admirável o que o Bertolazzi conquistou como profissional sendo tão jovem. Pra mim é só motivo de inspiração.

 


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