Diego foi eliminado na semifinal.

Carismático e quieto, o participante Diego Nascimento (27 anos) chegou longe na terceira temporada do reality show “Hell’s Kitchen – Cozinha Sob Pressão” (SBT). O competidor foi eliminado na semifinal exibida no último sábado (23), mas conta em entrevista exclusiva ao UOL que não acha justa a sua saída, por isso quer uma nova chance para participar de uma possível quarta temporada da atração: “Todos acham justo que eu ganhe uma segunda chance”, garante. Vencedor de provas de habilidades durante a competição, o paulista ganhou parte da torcida dos telespectadores, que fazem questão de pedir autógrafos e admirarem o sorriso do cozinheiro, que envolveu o público com sua simplicidade.

Diego do “Hell’s Kitchen”

UOL –  O que achou da sua eliminação em plena semifinal do Hell’s Kitchen? Concordou?

Diego Nascimento: Eu achei injusto. Acredito que eu deveria ter ido para a final, estava com um cardápio sensacional e com certeza iria impressionar o chef, mas por que ele protege a Mari e não rodou a praça? Por que tinha gente que ficou de boa em uma só preparação e outros se matavam em duas? Por isso foi muito injusto, gostaria de ter uma nova chance na próxima temporada. O público chorou com minha saída, que foi a saída mais emocionante, talvez, de todas as temporadas.

UOL –  O que mudou em sua vida durante esses meses de reality show? As pessoas te abordam na rua?

Diego Nascimento: O reconhecimento do meu trabalho pelo público mudou minha vida. As pessoas me abordam nas ruas, aliás, sempre tomo um susto (risos). Eu ando diariamente de ônibus e eles me reconhecem e abordam, uns só olham, ficam com vergonha de falar, mas os que viraram fãs mesmo, pedem até para tirar foto (risos). Todos dizem que eu deveria ter ganho pela minha humildade e o meu caráter, além da minha superação no reality. Todos acham justo que eu ganhe uma segunda chance.

UOL –  Quais são os seus planos a partir de agora?

Diego Nascimento: Continuar fazendo o que mais amo nesta vida, cozinha e servir com amor e carinho. Eu amo TV e quero participar de vários programas de televisão para ensinar jovens carentes e donas de casa a cozinhar. Este é o meu grande sonho.

Diego ganhou uma geladeira com carnes e ficou feliz.

UOL –  Qual foi o seu melhor e o pior momento dentro do reality show?

Diego Nascimento: O meu pior momento foi a eliminação e também o meu penúltimo serviço. Já estava esgotado com as gravações pesadas e psicologicamente também. Sou uma pessoa muito calma, talvez por este motivo que eu tive meu reconhecido crescimento no programa, por ser sempre focado e tranquilo, mas naquele serviço estávamos todos perdidos e ganhamos até um apelido do chef: “os 3 patetas” (risos). Foi humilhante pra mim, pois éramos os melhores e não poderíamos ter errado tanto como erramos. Se eu tivesse saído ali, tudo bem, aceitaria, mas não no meu último serviço. Já o meu melhor momento foi rever a minha mãe depois de muito tempo sem ter notícias dela e de minha família. Outro bom momento foi ouvir elogios dos chefs por ter feito a melhor sobremesa que, inclusive, nos bastidores, o Dono da Cacau Show veio me procurar para eu passar a receita para ele. Um orgulho de mim. depois ganhei como a melhor reprodução dos hambúrgueres, que consequentemente me fez ganhar aquela geladeira da Friboi repleta de carnes. Foi incrível.

UOL –  Qual dos finalistas você torce para que vença a atração? 

Diego Nascimento: Olha, o Bruno foi um irmão para mim, pois eu tive muita afinidade com ele. Dividíamos o quarto durante o confinamento e conversávamos muito, até oramos juntos também, depois de cada dia de pressão que a gente sobrevivia na competição. Ele é um profissional raçudo e completo. Em contra partida, o Rodrigo é sensacional e muito inteligente, um cara super doce e muito humilde. Eu admiro muito os dois, são como irmãos pra mim. Mas, como eu tenho que escolher um, o meu voto é no Rodrigo.