“Não gostaria que Valdiceia vencesse”, dispara a eliminada Vanessa
Hell's Kitchen
No terceiro episódio do reality show “Hell’s Kitchen – Cozinha Sob Pressão”, o chef Carlos Bertolazzi voltou a surtar com os cozinheiros pela desorganização durante o jantar do restaurante. O desastre no preparo do Petit Gateau foi a gota d’água e responsável pela eliminação da paulista Vanessa Baumgratz, que não conseguiu servir nenhuma sobremesa. “Não achei nada justo (a eliminação), pois apesar de tudo ainda consegui soltar o petit gâteau da forma correta – firme por fora e cremoso por dentro. Em momento algum eu soltei o bolo completamente assado”, diz Vanessa sobre a eliminação e o preparo. E completou: “Tinha gente lá que merecia ser eliminado muito mais do que eu”.
Vanessa confessou em entrevista para o blog que faz o doce há 15 anos: “Confeitaria ou dá certo ou dá muito errado. Confiei na receita e ao contrário do time masculino, que adicionou mais farinha à preparação, não quis mexer pois qualquer erro acarretaria em um desastre”.
Sobre a participação no programa, Vanessa confessou que foi maravilhoso participar e que se considera uma campeã. “Só de ter eliminado milhares de concorrentes nas etapas para entrar no Hell´s Kitchen já me considero uma campeã. É tenso, intenso, cansativo, mas é incrível! Não dá para descrever em poucas palavras, mas me fez crescer muito pessoal e profissionalmente”.
Questionada sobre para quem iria sua torcida, Vanessa escolheu Rodrigo e Renan para possíveis vencedores e confessa que não gostaria de Valdiceia vencesse “durante o programa ela se mostrou falsa e nunca admitia seus erros”.
Confira a entrevista na íntegra:
– Como foi participar do “Hell’s Kitchen”? O que agregou de experiência para você?
Vanessa: Somente maravilhoso. Só de ter eliminado milhares de concorrentes nas etapas para entrar no Hell´s Kitchen já me considero uma campeã. É tenso, intenso, cansativo, mas é incrível. Não dá para descrever em poucas palavras, mas me fez crescer muito pessoal e profissionalmente; sempre que podíamos trocávamos figurinhas do mundo gastronômico. Quando uma não sabia algo, a outra explicava, quando precisava de ajuda, a outra ia lá e fazia. Já tenho histórias para contar para muitas e muitas gerações. E também passei a dar mais valor à família e às coisas que normalmente deixamos passar batidas durante a correria do dia a dia, justamente por causa do confinamento. É aí que percebemos como certas coisas da vida (celulares e afins) sugam nosso tempo e nos desvirtuam de coisas tão mais importantes.
– Como se sentiu ao ser anunciada eliminada? Achou justo?
Vanessa: Me senti muito mal, já que estava na minha zona de conforto na praça de sobremesas. Não achei nada justo, pois apesar de tudo ainda consegui soltar o petit gâteau da forma correta – firme por fora e cremoso por dentro. Em momento algum eu soltei o bolo completamente assado.
– O que deu errado no Petit Gâteau? O que aconteceu com o preparo?
Vanessa: Confeitaria ou dá certo ou dá muito errado. Confiei na receita e ao contrário do time masculino, que adicionou mais farinha à preparação, não quis mexer pois qualquer erro acarretaria em um desastre.
Faço petit há mais de 15 anos e nunca tive esse problema, porém todas as receitas que executei vão à geladeira por no mínimo duas horas. Quando ocorre esse procedimento, fica visível a borda assada e o centro cremoso do bolinho. Lá tive que preparar durante o serviço e não houve tempo hábil para isso. E eu chequei a temperatura do chocolate a todo momento: não estava quente. Se estivesse, os ovos teriam coagulado, o que claramente não aconteceu.
– Está na torcida por qual dos competidores restantes na atração? Existe alguém que você não quer que vença?
Vanessa: Claro! Torço muito pelo Rodrigo e pelo Renan. No time das meninas a única pessoa que eu realmente não gostaria que vencesse é a Valdicéia pois durante o programa ela se mostrou falsa e nunca admitia seus erros. Todas as meninas são demais!
– Qual foi o seu melhor e o pior momento dentro do “Hell’s Kitchen”?
Vanessa: Meus grandes momentos foram quando ganhei como melhor prato assinatura e quando fiquei entre os quatro melhores na prova da Seara. Também levarei comigo os grandes profissionais que acabaram se tornando meus amigos. O pior momento foi quando o Chef pediu para que eu entregasse meu dólmã. Tinha gente lá que merecia ser eliminado muito mais do que eu.