Julio foi o quarto eliminado do programa

Julio, o quarto eliminado, não recebeu bem a notícia ao deixar o programa. No momento, fez cara feia e não gostou da decisão de Bertolazzi. “É por essas e outras que esse bobão não continua nesse programa”, disparou o chef confrontando a insatisfação de Julio.

Em entrevista ao blog, Julio diz que se sentiu fraco ao ser eliminado “fui eliminado por cumprir a ordem de não me meter no serviço do colega, acatei o que me foi pedido e paguei por isso. Até agora não entendi qual critério foi aplicado para a minha eliminação”, revelou o cozinheiro. O participante confessou que não estava se sentindo bem e se defendeu das acusações sobre a camiseta apertada e as dores no dedo e no dente: “Trocaram minha camiseta na hora que entrei pro serviço, nem o dedo nem o dente doíam na hora do trabalho, a adrenalina não permite que você sinta dor nesse momento, porém eu vinha me sentindo mal desde o dia anterior, mas como tudo no programa estava preparado pra ser eliminado, eu senti que seria quando vi meu companheiro de praça atuando enquanto eu cozinhava”.

Julio e Diego preparam o risoto

Julio também comentou sobre o colega Diego, que segundo ele atrapalhou a execução de seu trabalho “eu larguei meu risoto sempre no tempo certo que ele me dava o ok, soltei o nhoque para ajudá-lo mas eu não tive como dar conta da praça inteira sozinho. Acho que minha postura de cooperar não foi bem vista em um programa extremamente individual”.

Polêmico, Julio também se lamentou por sua atitude durante o jogo: “acho que realmente não consegui jogar bem, fui lá sendo eu, sendo amigo, querendo mostrar quem eu sou. Acabei passando em alguns momentos como o cara atrapalhado, realmente meu lugar é no mundo real e não em uma cozinha com maquiagens e egos tendo maior destaque que os pratos”.

Bertolazzi enfurecido com Julio durante o preparo do risoto

Julio também contou pro blog para quem vai sua torcida. Confira na íntegra a entrevista e veja quem são seus escolhidos:

– Como foi participar do “Hell’s Kitchen”? O que agregou de experiência para você?

Julio: Participar do Hells Kitchen foi uma experiência única tanto no pessoal quanto no profissional, a ficha não caiu ainda quanto ao que agregou, pois ainda estou voltando ao normal, lá as coisas foram intensas demais e isso leva tempo para assimilar.

– Como se sentiu ao ser anunciado eliminado? Achou justo?

Julio: Me senti fraco, pois não fui eliminado por um erro, fui eliminado por cumprir a ordem de não me meter no serviço do colega, acatei o que me foi pedido e paguei por isso, até agora não entendi qual critério foi aplicado para a minha eliminação!

–  A camiseta realmente estava apertada? O dedo e o dente também estavam lhe incomodando durante a prova?

Julio: Trocaram minha camiseta na hora que entrei pro serviço, nem o dedo nem o dente doíam na hora do trabalho, a adrenalina não permite que você sinta dor nesse momento, porém eu vinha me sentindo mal desde o dia anterior, mas como tudo no programa estava preparado pra ser eliminado, eu senti que seria quando vi meu companheiro de praça atuando enquanto eu cozinhava!

– Você acha que o trabalho do Diego atrapalhou você na sua função. Foi o estopim para sua eliminação?

Julio: Com certeza, eu larguei meu risoto sempre no tempo certo que ele me dava o ok, soltei o nhoque para ajudá-lo mas eu não tive como dar conta da praça inteira sozinho, já havia levado uma chamada no serviço anterior quando terminei de soltar o Petit Gâteau que o Diego teve problema, acho que minha postura de cooperar não foi bem vista em um programa extremamente individual.

– O Zé Maria é o grande jogador e o mais falso da equipe azul?

Julio: o Zé Maria é o melhor cozinheiro do programa sem dúvida nenhuma, o problema é que ele se atrapalhou um pouco com sua personalidade, não guardo rancor, muito pelo contrário, quem me conhece sabe o quanto sou ''de boa''. Para mim o jogo acabou, acho que realmente não consegui jogar bem, fui lá sendo eu, sendo amigo, querendo mostrar quem eu sou, acabei passando em alguns momentos como o cara atrapalhado, realmente meu lugar é no mundo real e não em uma cozinha com maquiagens e egos tendo maior destaque que os pratos.

– Está na torcida por qual dos competidores restantes na atração? Existe alguém que você não quer que vença?

Julio: Estou torcendo pelo Bruno, pela Carey, pela Japa e pelos mineiros. Todos ali merecem o prêmio agora que não estou mais (risos), todos somos vencedores por participarmos de um reality tão lindo e foda quanto é o Hell’s Kitchen.

– Qual foi o seu melhor e o pior momento dentro do “Hell’s Kitchen”?

Julio: Meu melhor momento foi com certeza na apresentação do meu Signature Dish, quando o Bertolazzi disse que mesmo não estando no ponto que ele gostaria, estava muito saboroso. Ali tive a certeza que escolhi a profissão certa e que tudo que passei até então valeu a pena, só eu sei o quanto ralei durante todos esses anos, cozinha não é lugar para pessoas fracas, descobri que sou muito mais forte que imaginava. Meu pior momento foi quando cortei meu dedo e o Zi, sub chef, me autorizou a sair da cozinha mas não avisou meu colega de praça do ocorrido. A energia do carioca é pesada demais, pra mim a única pessoa que não merece estar lá, um cara que entra em um jogo pra se vingar de alguém nunca é uma pessoa boa de se conviver, mas enfim, no mundo de hoje são pessoas assim que levam à melhora, gente que carrega consigo raiva e dor, não duvido que ele vá longe, ele é uma pessoa determinada a se vingar do pé na bunda que levou, acho que isso pode dar forças a ele (risos). No mais tudo foi lindo, trabalhar ao lado do Bertolazzi foi a realização de um sonho e tenho certeza que ganhei um amigo pra vida, mesmo com nossa discussão na minha eliminação. Agora quero ver ele vir cozinhar um dia na minha cozinha, como meu pai sempre disse '' dia de um, véspera do outro''.